quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Astrologia - 3) A Constituição dos Arquétipos

por Antonio Carlos Jorge

Tudo que existe na natureza está estruturado por três atributos primários, denominados pelas tradições védicas por gunas. Os gunas são impulsos naturais e toda a matéria está condicionada a estes princípios.

Estes atributos se manifestam como Sattwa (o princípio da inteligência superior, da fluidez, da suavidade e da harmonia); como Tamas (o princípio da inércia, da densidade, da resistência) e Rajas (o princípio da energia mental racional, da turbulência, da impulsividade).




Podemos fazer uma analogia do comportamento dos gunas se manifestando como uma onda, onde Sattwa equilibra uma ação, Tamas mantém esta ação e Rajas a desequilibra, muda o status e gera as condições para uma nova iniciativa de equilíbrio de Sattwa.

Existe também outro princípio que rege a manifestação da vida que é o da polaridade. Segundo este princípio, duas forças complementares compõem tudo que existe e desse equilíbrio dinâmico surge todo movimento e mutação. Estas forças são compostas por dois elementos: 1º. - passivo, feminino, noturno, escuro, frio, tendo caráter negativo, também denominado Yin e 2º. - ativo, masculino, diurno, luminoso, quente, de caráter positivo, também denominado Yang.

Estes elementos duais, na realidade são complementares, não existindo qualquer hierarquia entre os mesmos. Na eletricidade o positivo e o negativo são necessários para a produção da energia e portanto da luz.

Partindo-se destes dois princípios (Gunas e Polaridades) e através da combinação entre os diferentes fatores, o resultado é a manifestação dos 12 arquétipos.

Do um (Divindade) se faz o dois (Polaridade) e este se manifesta no número três (Trindade). Da combinação do número três (Trindade-Gunas) se faz o quatro (Elementos), perfazendo o sete (3+4) e da combinação destes, resulta o 12 (3x4), conforme podemos sintetizar na figura abaixo:

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